sábado, 5 de junho de 2010

Decepção pessoal

Antes de mais nada, quero pedir desculpas às pessoas que esperavam uma notícia de TI. Esta aqui é puramente de cunho pessoal mesmo. Mas é que existem coisas que não podem ficar entaladas. Porque ficam comendo o vivente por dentro, e nada trazem de bom.

Então se você decidiu não seguir lendo, porque nada tem a ver com TI, e este blog (supostamente) é sobre isso, vá para o próximo post. Juro que não ficarei ofendido.

Bom, se você está aqui imagino que é porque decidiu ver sobre o que este post era. Muito bem. Ele é sobre covardia, e falta de caráter. Sobre pessoas que não têm coragem de dizer "não" e decidem não fazer o combinado por outros motivos. É um post sobre decepção, e sobre como devemos ter, REALMENTE, cuidado com as pessoas com as quais lidamos.

Antes de mais nada, quero deixar bem claro que eu sou easy going. Não me importa se você é hetero, homo ou bi. Se prefere roxos ou azuis. Na verdade, você pode até mesmo ser abstêmio que não me incomoda. O que me deixa puto da vida, absolutamente fora de mim, é falta de respeito e falta de palavra.

Agora, vamos ao caso:

Um amigo meu está recém separado. Vou deixar bem claro: Não houve baixaria, briga ou traição (de nenhuma das partes) na separação. Apenas, ambos, chegaram à conclusão que não era o que queriam. É chato, mas acontece.

Ele, então, voltou ao "mercado" (por assim dizer). E nós (eu e minha esposa) acertamos um "blind date" entre ele e uma conhecida nossa. O fizemos porque ele já tinha visto a cidadã, e estava interessado.

Acertamos com ambos. Com uma semana de antecedência. Confirmamos com ambos, três dias antes. Estava tudo bonitinho, arrumadinho.

E ela faltou. Vejam bem: sou uma pessoa razoável. Se eu ligasse para ela, e recebesse a notícia "aconteceu isso e isso, de última hora, e não pude ir", não me incomodava. Imprevistos acontecem. Azares aparecem. É parte da vida, e não faria com que eu me irritasse com ela.

Mas não foi esse o caso. Ela confirmou. Disse que ia. E desligou o celular - para que não pudéssemos falar com ela. Quer coisa pior do que isso? Bolas, não quer o encontro, fala logo! Juro que não me incomoda! Quer o encontro, mas não este fim de semana? Avisa! Eu acerto para o próximo, sem crise!

Mas confirmar, e não vir? Sacanagem. Falta de respeito com minha esposa, comigo e com o nosso amigo.

Principalmente com ele, que enfrentou 45 minutos de viagem para chegar aqui em casa. Que trouxe belisquetes e afins, para que a coisa fluísse. E que, trabalhando que nem um corno, sacrificou o ÚNICO dia no fim de semana que ele tinha para sair. Por nada.

Sabem o que é o pior? O cara é gente boa, trabalhador e honesto. Ele não bate na mulher, não trai a mulher e ainda é engenheiro de segurança - formado!

Se não queria sair com ele, por qualquer motivo que fosse, bastava falar! Marcar - e confirmar! - mas faltar é muita sacanagem. E sem desculpa - porque se recusar a atender o celular não é o mesmo que dizer "minha mãe foi atropelada!".

Bom. Fica registrada a revolta.

4 comentários:

Bremm disse...

Esta recorda-me uma máxima feminina, sobre os significados das palavras, "sim", "não" e "talvez". Quando uma mulher diz "sim" ela quer dizer "talvez", quando ela diz "não" (geralmente) quer dizer "sim" e quando ela diz "talvez", podes tirar o corcel da tempestade, pois irás perder tempo (é "não").

Nem é por esta razão, mas não arranjo encontros para amigos/as (seja lá qual for a preferência sexual deles) pois sempre tive má sorte nestas coisas, justamente por analisar as situações com uma óptica puramente técnica, desconsiderando outras variáveis.

Unknown disse...

Fala sério. Confirmou comigo e com minha esposa (em separado!). Duas vezes com cada um.

Para eu aprender a não dar trela...

Paulo1 disse...

Sua amiga já deu alguma satisfação?

Unknown disse...

Deu uma desculpa que foi pior do que se não tivesse dito nada.

Disse que esqueceu o celular carregando em casa, quando foi para a festa de uma amiga. E que não tinha o telefone de ninguém de cor.

Tem tanta coisa errada nesta desculpa esfarrapada que eu nem sei por onde começar.

Mas, se ia na festa, confirmou porque? Ou, por outro lado: se confirmou, foi na festa porque?

Enfim...

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